Samstag, 3. November 2012



O Grito silencioso
Da Agonia que me acompanha constantemente
Que faz de mim uma pessoa vazia
Cruel e perdida na minha própria mente

A agonia que quer meu coração e alma esfaquear
Cortar e destruir com uma raiva tremenda
A agonia que me faz gritar calada,
Que me faz querer estar apenas acompanhada da solidão
Do escuro da noite, e que transforma o sol numa sombra escura

A agonia que transforma minha energia e força
Em dor, cansaço e tristeza e numa eterna frustração
Querer subir os muros dum poço para conseguir respirar
Nos raios do sol e do dia um pouco de paz e descanso
Mas escorregando outra vez para o fundo da agonia,
A constante dor que me acompanha e que quase parece amiga

Cansada de subir e cair
Cansada de cair e não conseguir subir
Bons conselhos e otimismo do mundo e pessoas amadas
Mas que no fundo não fazem ideia do mundo de agonia que nos abraça
a alma coração e mente e com tanta delicadeza e força ao mesmo tempo,
nos algema a força e energia para subirmos o tal muro do poço

Ó eterna companheira, Agonia
Larga-me de vez para poder de novo percorrer meu caminho em paz
Mas não, tu voltas sempre, apaixonada pela minha alma que tua prisioneira se tornou

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